A Curricularização da Extensão é o processo de inclusão de atividades de extensão no currículo dos Cursos, considerando a indissociabilidade do ensino e da pesquisa, que também pode ser chamada de integralização da Extensão, ou seja, trazer para o espaço do ensino superior a conexão com a sociedade.

Esse processo busca integrar os conhecimentos ensinados na sala de aula, aos problemas e vivências da comunidade que está ao redor dos centros de ensino superior, trazendo assim a formação dos alunos, integradas a uma vivência concreta junto ao entorno, e a uma aplicação real dos conhecimentos adquiridos em sala, enfrentando problemas do cotidiano da população.

A discente Ana Elisa, do 4° semestre, lembra que, as Universidades historicamente ofereciam "apenas" ensino, nos cursos regulares, e consequentemente, algumas pesquisas relacionadas a ele, assim, as atividades extensionistas surgem da necessidade de atrelar universidade-sociedade, o que se tornou obrigatório no ensino superior através da Lei Federal n° 5540/1968, na Lei da Reforma Universitária. Importante salientar que atividades extensionistas eram desenvolvidas, mas com caráter cultural e objetivos filantrópicos, esporadicamente.

Para Paulo Eduardo, cursando o último ano do curso, viver esse processo de atividades que valorizem o “olho no olho” com as pessoas de fora da faculdade, permite o fortalecimento da sensação de pertencimento à comunidade, e a alegria de compartilhar o saber da sala de aula.

Carlos Eduardo do 4° semestre destaca que, “percebemos que a extensão nada mais é do que aproximar a instituição, discentes, docentes e sociedade, a fim de aumentar o conhecimento de todas as partes, e conhecer novas áreas de atuação”.

O docente responsável pelo processo, Antoniane Arantes, destaca sua satisfação em ver a engenharia mecânica apresentando atividades para a comunidade, como: Mini curso de Introdução ao Desenho Técnico; Alunos e Escoteiros pelo Meio Ambiente (Aquecedor Solar de PET); Metrologia - Exposição sobre metrologia no dia a dia; Energias renováveis; Dessalinização da água do mar; Óleo de motor e suas funcionalidades; e Calçada do respeito.

As atividades de extensão se juntam aos esforços do estágio, trazendo visibilidade à FIMI e permitindo a aplicação dos conceitos e técnicas da engenharia aos problemas que permeiam o entorno da faculdade.

O diretor da FIMI, Romildo Morelato, ressalta ainda que, a atividade de Extensão aliada à de estágio supervisionado permite uma rede de atuação na comunidade do entorno da faculdade, estreitando laços na interação dos discentes com o setor e fortalecendo a interação entre academia e sociedade, favorecendo as ações de extensão em desenvolvimento pela FIMI. Nossos alunos puderam vivenciar o cotidiano da comunidade e de empresas com poucos e muitos funcionários, atuando junto a empresas de Mogi Guaçu e municípios vizinhos, conforme mapa abaixo da distribuição de nossos estagiários conforme porte da empresa e distribuição espacial.

Jossiara Barbosa, do 10° semestre, se diz satisfeita com as atividades de extensão, e se vê preparada para sua vida egressa atuando como engenheira mecânica, certa dos muitos desafios que virão, porém, sempre tendo a valorização do ser humano e das pessoas como principal meta.

O coordenador do curso, José Donizeti, salienta que a busca pela primazia do curso é o cotidiano do corpo docente e de toda a equipe da FIMI, e convida você a ser parte dessa construção de conhecimento conjunto no curso de Engenharia Mecânica, favorecendo processos e técnicas ao setor, e contribuindo ao crescimento pessoal dos egressos da faculdade e conectando o dia a dia da sala de aula com a sociedade.

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