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Sucesso Absoluto: Fimi e Santa Lúcia promoveram “1º Torneio de Pontes de Espaguete”

Escola estadual “Rodrigues Alves, de Mogi Mirim, venceu a disputa contra outros estabelecimentos de ensino

A Escola Estadual “Dr. Oscar Rodrigues Alves”, de Mogi Mirim, foi a grande campeã do “1º Torneio de Pontes de Espaguete”, realizado pelas FIMI (Faculdades Integradas Maria Imaculada) e Faculdade Santa Lucia, na última quarta-feira, dia 19. Foram convidadas todas as escolas públicas de ensino médio de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, com adesão de 30% das unidades.

Venceu a ponte que suportou o maior peso. As estruturas tinham que ter, no máximo, 1,10 metro de comprimento e pesar menos de um quilo. A ponte feita pelos alunos da escola mogimiriana suportou 13 quilos. Em segundo lugar aparece outra Escola Estadual de Mogi Mirim, a Coronel Venâncio, cuja ponte aguentou 10 quilos. A Etec (Escola Técnica Estadual) de Mogi Guaçu ficou na terceira colocação (7,6 quilos).

Pela vitória, a escola recebeu R$ 800,00, assim como a equipe composta pelo professor de matemática/física Carlos Accierini e pelas alunas Kailaine Pessoa dos Santos, Stephani Oliveira da Silva e Nathalia Pereira, que também ganharam outros R$ 800,00. De acordo com Accierini, o prêmio da equipe será dividido entre os alunos.

Já o prêmio da escola será destinado à APM (Associação de Pais e Mestres).

A escola segunda colocada recebeu R$ 600 e a terceira R$ 400. Todos os participantes participaram de palestras sobre a construção e os conceitos da ponte com os coordenadores dos cursos de engenharia civil, engenharia mecânica e arquitetura da Fimi, além da coordenadora curso de engenharia de produção e computação da Santa Lúcia.

 

META ALCANÇADA

Para o diretor da Fimi e um dos mentores desse projeto, Romildo Morelato Júnior, o objetivo principal do evento, que era o de despertar nos alunos o interesse pela ciência, foi plenamente alcançado. “Nossa meta também era despertar o talento latente nesses jovens, especialmente naqueles que gostam da engenharia ou arquitetura”, observou.

O torneio teve o apoio e presença dos presidentes das Associações dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, Thiago Henrique Raimundo e Alberto Salles, respectivamente. Ambos elogiaram o evento, destacando a importância desse tipo de competição.

Para Salles e Raimundo, iniciativas como o Torneio de Pontes de Espaguete estimulam os alunos a gostarem da matemática, geometria, física, resistência de materiais, enfim, da engenharia e suas disciplinas.

“Certamente, essa competição entre escolas vai despertar nesses jovens a paixão pela engenharia”, comemorou Salles, que é engenheiro civil. Já Raimundo, engenheiro eletricista, convidou as equipes participantes a conhecer a Associação, em Mogi Mirim.

Ele se colocou à disposição dos estudantes para responder dúvidas ou curiosidade sobre a profissão, explicando inclusive o porquê do nome engenharia civil.

De acordo com ele, há centenas de anos, quase todos os ramos da engenharia eram dedicados às demandas militares, como a construção de armas, blindagens, construção de fortalezas, navios, etc. “Só mais tarde, com a construção de casas, pontes, templos, etc é que passou a se chamar engenharia civil”, finalizou.

 

NA PRÁTICA

Mesmo não ficando entre as três primeiras colocadas, a professora de matemática da escola estadual “Cleide Fonseca Ferreira”, do bairro rural do Itaqui (Mogi Guaçu), Maria Eliza Alves, parabenizou os idealizadores do  torneio. “Meus alunos se dedicaram muito e essa interação entre estudantes e professor é muito legal”.

A equipe do Itaqui trabalhou 10 dias para chegar ao modelo definitivo, mas, infelizmente, a ponte colapsou com menos de 0,5 quilos. Mesmo assim, para Maria Eliza o importante foi ter participado do evento. Para ela, nada melhor do que a prática para explicar a teoria, em qualquer matéria. A professora também acredita que o evento tem a capacidade de despertar novos talentos.

A mesma opinião é compartilhada pelos seus alunos Nicolas Avelino da Silva, Tábita Silvério, Raissa Oliveira da Silva, Maria Luísa Rabello da Silva e Maria Eduarda Bezerra dos Santos. Deles, pelo menos Nicolas deverá tentar a carreira de engenheiro ou arquiteto.

 

 

Romildo Morelatto Junior

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